Ah isso me lembrou um material interesantíssimo chamado "O Brasil que o Brasil quer Ser", desenvolvido por Lourenço Bustani (Mandalah). O material trouxe uma ideia inovadora para um posicionamento do Brasil aí fora e para os Brasileiros, rompendo o complexo de vira-lata que muitos sentem e criando uma nova história para nós, mais conectada a nossas potências socioambientais e capacidade de diálogo. É muito interessante. Enfim, penso que liderar aqui é sobre reconhecer mais nossas potências! Excelente texto!
Olá Fer, desculpe a demora. Tô feliz que esteja interessada no assunto.
Estou começando a documentar os aprendizados do mestrado recentemente e ainda virá mais coisa por aí. Pra saber mais basta me acompanhar por aqui e se quiser, nas demais redes como instagram e linkedIn. Se desejar conhecer mais sobre o Mestrado em América Latina da USP, é só procurar pelo PROLAM.
Como Internacionalista por formação, profe de inglês e empresária como profissão e latino-americana de berço e alma (graças a dios!) ver fontes bibliográficas que lia na minha graduação de Relações Internacionais (cujo foco era Mercosul) é bonito demais.
Dito isso, me choca muito a constante busca por aulas de inglês (o que é ótimo pro meu trabalho e eu sei que é muito necessário, não estou reclamando), mas zero interesse no espanhol, sendo que, apesar das elites brasileiras forçarem essa aproximação com a "cultura" ianque quase como uma inércia do neoliberalismo, a realidade brasileira é muito mais conectada com a latino-americana espanhola: basta pensar nos memes de casa vó, de dizeres de mães, a capa do álbum do Bad Bunny (com as cadeiras de plástico que quase toda pessoa latino-americana já juntou para tirar um cochilo)... exemplos "bobos", eu sei. Mas como diz Michel Alcoforado: "tudo é culpa da cultura", então como que as lideranças daqui e seus respectivos desafios também não seriam influenciadas por isso? Maíra Blasi é brilhante porque escancara o óbvio, que por sua vez, só vira óbvio porque ela o faz com a maestria de quem entendeu que conhecimento acadêmico não é dogma, mas ponto de partida para elevar discussões capazes de gerar movimentos transformadores em uma sociedade. Vida longa a esse tipo de intelectualidade tão latino-americana.
a maior de TODAS!!!
Ah isso me lembrou um material interesantíssimo chamado "O Brasil que o Brasil quer Ser", desenvolvido por Lourenço Bustani (Mandalah). O material trouxe uma ideia inovadora para um posicionamento do Brasil aí fora e para os Brasileiros, rompendo o complexo de vira-lata que muitos sentem e criando uma nova história para nós, mais conectada a nossas potências socioambientais e capacidade de diálogo. É muito interessante. Enfim, penso que liderar aqui é sobre reconhecer mais nossas potências! Excelente texto!
Link do estudo > https://www.obrasilqueobrasilquerser.com.br/
Mai, que potente! Cheguei há pouco na News, onde posso saber mais sobre seu mestrado?
Olá Fer, desculpe a demora. Tô feliz que esteja interessada no assunto.
Estou começando a documentar os aprendizados do mestrado recentemente e ainda virá mais coisa por aí. Pra saber mais basta me acompanhar por aqui e se quiser, nas demais redes como instagram e linkedIn. Se desejar conhecer mais sobre o Mestrado em América Latina da USP, é só procurar pelo PROLAM.
Ótimas colocações!
Como Internacionalista por formação, profe de inglês e empresária como profissão e latino-americana de berço e alma (graças a dios!) ver fontes bibliográficas que lia na minha graduação de Relações Internacionais (cujo foco era Mercosul) é bonito demais.
Dito isso, me choca muito a constante busca por aulas de inglês (o que é ótimo pro meu trabalho e eu sei que é muito necessário, não estou reclamando), mas zero interesse no espanhol, sendo que, apesar das elites brasileiras forçarem essa aproximação com a "cultura" ianque quase como uma inércia do neoliberalismo, a realidade brasileira é muito mais conectada com a latino-americana espanhola: basta pensar nos memes de casa vó, de dizeres de mães, a capa do álbum do Bad Bunny (com as cadeiras de plástico que quase toda pessoa latino-americana já juntou para tirar um cochilo)... exemplos "bobos", eu sei. Mas como diz Michel Alcoforado: "tudo é culpa da cultura", então como que as lideranças daqui e seus respectivos desafios também não seriam influenciadas por isso? Maíra Blasi é brilhante porque escancara o óbvio, que por sua vez, só vira óbvio porque ela o faz com a maestria de quem entendeu que conhecimento acadêmico não é dogma, mas ponto de partida para elevar discussões capazes de gerar movimentos transformadores em uma sociedade. Vida longa a esse tipo de intelectualidade tão latino-americana.